terça-feira, 5 de abril de 2011

OSBA ESTREIA AS SÉRIES JORGE AMADO E MANUEL INÁCIO DA COSTA

Após estrear a Série Carybé, voltada para a música de câmara, no dia 30 de março, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) dá início a outras séries de concertos com o lançamento das Séries Jorge Amado e Manuel Inácio da Costa. Destinada às principais obras e solistas da temporada, a série em homenagem ao escritor baiano acontecerá sempre às quintas-feiras, e estreia no dia 7 de abril, às 20 horas na Sala Principal do Teatro Castro Alves, com ingressos (inteira) ao valor de R$ 20. Já a série em homenagem ao escultor barroco abrigará as apresentações em igrejas, com o primeiro concerto acontecendo no dia 10 de abril, domingo, às 17 horas, na Igreja Santa Clara do Desterro, no bairro de Nazaré, com entrada gratuita.
Jorge Amado – Para o concerto de estreia, a Série Jorge Amado terá um programa contendo a “Rapsódia Húngara nº 2 em Ré Menor”, de Franz Liszt, seguida de duas obras de Sergej Prokofiev: “Concerto nº 2 em Sol Menor, Op.63, para violino e orquestra” e “Sinfonia nº 5 em Si bemol Maior, Op.100”. A apresentação será regida pelo maestro Carlos Prazeres, novo diretor artístico da Osba, tendo como solista o violinista Daniel Guedes.
Manuel Inácio da Costa – Já o público que comparecer à Igreja Santa Clara do Desterro poderá conferir a Osba interpretando duas obras de Antonio Vivaldi: “La Primavera, Op.8, nº 1, das Quatro Estações”, tendo como solista o violinista Samuel da Silva Dias, e o “Concerto em Ré Menor, para 2 oboés e cordas RV 535”, contando com Luis Carlos Justi e o maestro e diretor artístico da orquestra, Carlos Prazeres, executando os solos de oboé. Também constam do programa as obras “Suite em Lá Menor, para flauta e cordas”, de G. Ph. Telemann, que terá como solista o flautista Lucas Robatto, e “Concerto nº 1 em Si bemol Maior, para oboé”, de G. F. Händel, este com solo de Luis Carlos Justi no oboé.

CURRÍCULOS:
Carlos Prazeres – Novo diretor artístico da Osba, em substituição ao pianista Ricardo Castro, que esteve à frente da orquestra entre 2007 e 2010, o carioca Carlos Prazeres é um dos mais requisitados maestros brasileiros de sua geração, sendo ainda regente assistente da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) no Rio de Janeiro desde 2005.
Já dividiu o palco com artistas como Antonio Meneses, Rosana Lamosa, Fábio Zanon, Augustin Dumay, Wagner Tiso, João Bosco, Ivan Lins, Stanley Jordan, Milton Nascimento, entre outros.
Como maestro convidado, Carlos Prazeres tem dirigido importantes conjuntos sinfônicos, tais como a Orchestre National des Pays de la Loire na França, Orquestra Cherubini e Orquestra Internacional do Festival de Riva del Garda na Itália, Youth Orchestra of the Americas, Junge Philharmonie Salzburg, Filarmônica de Buenos Aires, Filarmônica de Montevideo, Filarmônica de Bogotá, Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro em Brasília, Sinfônica da Bahia, OSUSP, Orquestra Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Campinas, Jazz Sinfônica de São Paulo e a Orquestra do Festival de Música de Santa Catarina (FEMUSC).
Prazeres graduou-se em oboé na UNI-Rio e foi bolsista da Fundação VITAE durante seus estudos de pós-graduação na Academia da Orquestra Filarmônica de Berlim (Fundação Karajan).
Desempenhou a função de oboísta solista junto à Barock Orchester Berlim, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica Brasileira e Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Daniel Guedes (violino) – Reconhecido pela crítica especializada com um dos mais expressivos artistas de sua geração, Daniel Guedes estudou em Londres com Detlef Hahn na Guildhall School of Music, e em Nova York com Pinchas Zukerman e Patinka Kopek na Manhattan School. Venceu os concursos Jovens Concertistas Brasileiros, Bergen Philharmonic e Waldo Mayo Memorial Award, estreando no Carnegie Hall com o concerto n° 1 de Max Bruch.
Apresenta-se como solista junto às principais orquestras brasileiras e também nos EUA, Canadá, Inglaterra e Noruega, tendo atuado sob a regência de Pinchas Zukerman, Isaac Karabtchevsky, Irwin Hoffman, Roberto Tibiriçá e Roberto Minczuk entre outros.
Gravou com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) o concertino de Guerra-Peixe e o concerto de Henrique Oswald. Lançou o CD Impressões Brasileiras, com obras de Villa-Lobos, Lorenzo Fernandes e Alceo Bocchino, e em 2007 gravou as sonatas de Beethoven para violino e piano com o pianista israelense Ilan Rechtman pelo selo Well Tempered Productions.
Daniel Guedes é professor do Conservatório Brasileiro de Música, do Instituto Baccarelli e leciona também nos festivais de Campos do Jordão e Santa Catarina. Como regente, atuou frente à Orquestra do Conservatório Brasileiro de Música, da Universidade de Brasília, Sinfônica da Bahia, de Campinas e OSUSP.

Samuel da Silva Dias (violino) – Iniciou seus estudos musicais aos 12 anos com Leandro Dias, com 14 passou a ter aulas com Igor Sarudianski, e logo depois passou para a classe do professor Claudio Micheletti. Em 2008 entrou na Academia da OSESP.
Atualmente tem aulas de violino com Emmanuele Baldini, atual spalla da OSESP, e musica de camara com Johannes Gramsch.
Teve Master Classes com Antonio Menezes, Kuba Jakovitkiz, Augustin Hadelich e James Eines. Em 2009 fez estágio na OSESP. Atualmente é primeiro violino do Quarteto da Academia e spalla da camerata da academia da OSESP.

Luis Carlos Justi (oboé) – Doutor em Música Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO, atua nesta universidade como professor de oboé e música de câmara. É natural de Piracicaba, SP, onde, bolsista da Escola de Música de Piracicaba, estudou com Ernst Mahle e José Davino Rosa.
Aperfeiçoou-se com o Prof. Ingo Goritzki, na Escola Superior de Música e Teatro de Hannover, Alemanha, como bolsista do DAAD, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico. Foi professor de oboé e música de câmara da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, até 1984.
No Rio de Janeiro desde 1985, músico conhecido por sua atuação na música de câmara, é oboista do Quinteto Villa-Lobos, do Trio de Palhetas “VILLA-LOBOS” e do grupo de música barroca “Sine Nomine”.
É Coordenador dos Festivais Internacionais de Música Brasil Alemanha, em convenio acadêmico da UNIRIO com a Escola Superior de Música de Karlsruhe, Alemanha, e Diretor Artístico dos Festivais de Música de Câmara de Caxias do Sul, realizados anualmente na UCS, Universidade de Caxias do Sul, RS.

Lucas Robatto (flauta) – Professor da UFBA e 1º Flautista da OSBA. Graduou-se e completou o mestrado na Escola Estatal Superior de Música de Karlsruhe (Alemanha). Doutorou-se na Universidade de Washington, Seattle (Estados Unidos). Foi bolsista do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico), da Fundação Vitae (Brasil) e da Capes (Brasil).
Tem participado de numerosos cursos e festivais de música - como bolsista e artista convidado - no Brasil, Itália, Alemanha, Suíça, Argentina, Estados Unidos e Canadá. Lucas Robatto atuou como solista e músico convidado em diversas orquestras no Brasil, Alemanha, Estados Unidos e Canadá. Além de suas atividades como músico de orquestra, atua intensamente enquanto recitalista e camerista.
Lucas Robatto foi premiado nos seguintes concursos nacionais e internacionais: Concurso Eldorado – SP, Concurso de Música de Câmara Sta Marcelina – SP, Concurso Jovens Cameristas – PB, Concurso Internacional de Música de Câmara de Buenos Aires, Concerto Competition da Universidade de Washington, e Prêmio BRASKEM Arte e Cultura - BA. Tem sido regularmente convidado para atuar como professor de flauta e camerista em diversos festivais de música, a exemplo dos Verões Musicais e Festival de Inverno da Unisinos – RS, e Civebra (Brasília). Atualmente exerce o cargo de Coordenador do Bacharelado Interdisciplinar em Artes da UFBA.


(Fonte: http://www.tca.ba.gov.br/11/0411/Osba_Estreia_JAmado_MICosta.htm)

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